DOI: 10.11606/t.8.2018.tde-12072018-163926
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Campesinato, uso de agrotóxicos e sujeição da renda da terra ao capital no contexto da expansão da Política Nacional de Irrigação no Ceará

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“…Sobre o processo de modernização da agricultura brasileira, Freitas (2017), ao analisar a política de irrigação no Nordeste, mostrou que a expansão do capital ocorreu com apoio do Estado e, ao mesmo tempo, foi marcada por forte dependência ao capital internacional e por uma expressiva influência das oligarquias agrárias locais. Essas medidas adotadas pelo Estado têm impactado fortemente as comunidades camponesas em todo o território nacional, ao ampliar o processo de subordinação do campesinato ao capital, conforme destaca a autora.…”
Section: As Transformações Recentes Do Espaço Agrário Do Sul Do Piauí...unclassified
“…Sobre o processo de modernização da agricultura brasileira, Freitas (2017), ao analisar a política de irrigação no Nordeste, mostrou que a expansão do capital ocorreu com apoio do Estado e, ao mesmo tempo, foi marcada por forte dependência ao capital internacional e por uma expressiva influência das oligarquias agrárias locais. Essas medidas adotadas pelo Estado têm impactado fortemente as comunidades camponesas em todo o território nacional, ao ampliar o processo de subordinação do campesinato ao capital, conforme destaca a autora.…”
Section: As Transformações Recentes Do Espaço Agrário Do Sul Do Piauí...unclassified
“…No Vale do Jaguaribe confrontam-se concepções de desenvolvimento territorial relativas às disputas entre o agronegócio e a agricultura familiar, que se materializam na luta pela terra, pois a instalação dos Perímetros Irrigados na Região levou à desapropriação de mais de 300 famílias de trabalhadores rurais, desde 1997 (FREITAS, 2010), bem como o modus operandi imprimido na produção agrícola, tendo em vista o uso massivo de agrotóxicos, maquinário pesado e sementes transgênicas para cultivo de monoculturas de frutas e milho, e sementes de soja para exportação. Já a produção da agricultura familiar nessa região, segundo Freitas (2018), preza pela diversidade de cultura e manutenção dos recursos ambientais. E embora uma parcela dos agricultores utilize agrotóxicos, o fazem em escala bem menor, premidos pela força impositiva das grandes agroindústrias e o desequilíbrio que causam no meio ambiente.…”
Section: Educação Do Campo E Desenvolvimento Territorial Na Região Jaguaribanaunclassified
“…É fundamental considerar, para a compreensão da constituição histórica da Educação do Campo, seu vínculo de origem com as lutas por educação nas áreas de Reforma Agrária e como, especialmente nesse vínculo, a Educação do Campo não nasceu como uma crítica apenas de denúncia, mas como contraponto de práticas, construção de alternativas, de políticas, ou seja, como crítica projetiva de transformações. produção e comercialização, como feiras camponesas de base agroecológicas, fomentando a autonomia camponesa; i) a análise do uso e implicações dos agrotóxicos à saúde humana e ambiental (RIGOTTO, 2011), vinculada ao debate da questão agrária, com base em metodologias participativas, contando com a elaboração de mapas sociais (croquis), a realização de oficinas e cursos (incluindo a interpretação de imagens e mapas) e a exibição e debate de vídeos e documentários sobre o tema; j) a compreensão sobre a territorialização do capital no campo, a partir da análise da expansão do agronegócio e da (in)sujeição do território camponês ao capital (FREITAS, 2017), verificando os impactos socioambientais para a reprodução (i)material da vida camponesa, além das mudanças no processos educacionais, tais como o fechamento das escolas do campo, dentre outros; l) a análise da geografia camponesa, a partir da caracterização e das especificidades que constituem as espacialidades da agricultura camponesa, vinculada ao debate da questão agrária e da economia política do campesinato (SHANIN, 1976;1991), relacionadas ao contexto societal, compreendendo o papel dos sujeitos sociais e políticos, do Estado e do capital privado nesse processo.…”
Section: Questão Agrária E Os Princípios Ontológicos Das Escolhas Teórico-metodológicasunclassified
“…Esclarece o autor: Na medida em que o produtor preserva a propriedade da terra e nela trabalha sem o recurso do trabalho assalariado, utilizando unicamente o seu trabalho e o da sua família, ao mesmo tempo que cresce a sua dependência em relação ao capital, o que temos não é a sujeição do trabalho ao capital. O partindo dessa compreensão teórico-metodológica, que analisaremos os camponeses como categoria de análise a partir da questão agrária(FREITAS, 2017), no contexto do desenvolvimento contraditório e combinado do capitalismo, constituindo base para a geografia camponesa. Outras questões são fundamentais para esse estudo: quem são esses sujeitos camponeses, quais suas origens e características principais?…”
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