O trabalho infantil está presente na sociedade há muito tempo e, em algumas culturas, tornouse natural ver crianças e adolescentes trabalhando. No entanto, é um grande problema, pois ao ser inserida no mercado de trabalho desde muito cedo, a criança acaba por perder sua infância e transforma-se, precocemente, em um adulto, passando por uma transformação física e psicológica mais cedo do que é o natural. Nesse texto, buscou-se identificar as modificações acontecidas no trabalho infantil sequentes ou desenvolvidas em decorrência da pandemia da COVID-19. Foram pesquisadas as bases de dados e bibliotecas virtuais de âmbito nacional e internacional buscando-se estudos referentes ao trabalho infantil durante o surto pandêmico; entretanto, pouco foi encontrado sobre a situação da criança/adolescente trabalhador na pandemia, embora esse tipo de trabalho parece ter aumentado, em muitos países, incluindo o Brasil, possivelmente decorrente da situação econômica deficitária já existente e incrementada pela pandemia, sendo que, em sua maioria, as famílias recorrem aos jovens (crianças e adolescentes) para auxiliar na sua própria manutenção.
O trabalho infantil e suas perspectivasPresente na sociedade há muito tempo e em algumas culturas, tornou-se natural ver crianças e adolescentes trabalhando. Essa forma de trabalho é aquela que priva as crianças de sua infância, seu potencial e sua dignidade e que é prejudicial ao seu desenvolvimento físico e mental. Refere-se a atividade laboral que é mental, física, social ou moralmente perigosa e prejudicial para as crianças, que interfere na sua escolarização, que as priva da oportunidade de frequentarem a escola, que as obriga a abandonar a escola prematuramente ou exige que se combine frequência escolar com trabalho excessivamente longo e pesado (1) .É considerado um grande problema, pois a criança ao ser inserida no mercado de trabalho desde muito cedo acaba por perder sua infância e transforma-se em um adulto