Avaliar o estado do peso e a composição corporal de mulheres sobreviventes do câncer de mama após tratamento oncológico. Metodologia: Trata-se de estudo clínico do tipo antes e depois, em que 27 pacientes sobreviventes do câncer de mama foram avaliadas antes (T0) e depois (T1) do tratamento oncológico (cirúrgico e clínico). Aferiram-se peso atual e estatura para definição do índice de massa corporal (IMC). A avaliação da composição corporal deu-se por impedância bioelétrica tetrapolar, sendo aferidos percentual de massa gorda e de massa magra e ângulo de fase. Aplicou-se o teste t de Student para avaliar a diferença de médias das variáveis antropométricas e de composição corporal entre T0 e T1, bem como o teste de McNemar para avaliar diferenças na prevalência de sobrepeso, adotando significância de 5%. Resultados: As pacientes têm aumento médio de 2,6 kg após o tratamento (p= 0,00) e 1,15 kg/m 2 no IMC (p= 0,00). O percentual de massa gorda aumenta 0,6% (p= 0,003) e há redução na massa magra (p=0,03) no T1. Em relação ao ângulo de fase, há diminuição média de 0,6 (p=0,026) após o tratamento. Conclusão: Mulheres sobreviventes do câncer de mama têm aumento de adiposidade, redução da massa magra e piora da integridade celular após o tratamento oncológico, o que sugere acréscimo de fatores de risco para recidiva da doença.