Câncer infantil e impactos emocionais para a família: Uma revisão da literatura

Abstract

O câncer infantojuvenil, definido como câncer em crianças e adolescentes com idade entre 0-19 anos, gera impactos profundos na vida de todos, sendo um grande indutor de sentimentos negativos na criança, adolescente e nas pessoas próximas. Assim, propôs-se analisar os impactos emocionais do câncer infantil para a família, discutindo os diversos sentimentos despertados no núcleo familiar pelo processo de tratamento e eventual cura do câncer infantojuvenil. O presente estudo está estruturado por meio de uma revisão integrativa da literatura, através da elaboração da seguinte pergunta norteadora: “Quais os impactos emocionais do câncer infantil para a família?”; a definição de bancos de dados como PUBMED, SCIELO e BVS que serviram como instrumento de pesquisa; tomando por base os descritores, em inglês: neoplasm, child, family e emotions, por não apresentar resultados nas bases de pesquisa com os descritores em português; E dos critérios de elegibilidade e ainda uma adequação aos critérios de inclusão e exclusão definidos. Com relação aos resultados, as famílias relataram inúmeros impactos na qualidade de vida do núcleo familiar, distúrbios psicológicos, dificuldades nas relações entre os pais e a mudança na dinâmica familiar em virtude do tratamento da criança com câncer pediátrico. Portanto, entre as emoções negativas destacaram-se o medo, irritabilidade, ansiedade, incerteza e tristeza; quanto às positivas, a resiliência, suporte social, fé, esperança, abertura, amor e positividade. Dessa forma, o diagnóstico e posterior tratamento do câncer infantil é um momento muito delicado para toda a família e o acompanhamento psicológico para a criança e familiares é essencial para minimizar os efeitos deletérios causados pelos sentimentos ruins e ampliar o alcance dos bons sentimentos.

Contribuições Das Práticas Integradas Em Saúde Na Oncologia Pediátrica: Perspectivas, Ensino E Assistência

“…A comunicação efetiva na equipe multiprofissional na saúde estão inseridos como determinantes da qualidade e segurança do paciente. Sendo assim, a segurança do paciente constitui um dos maiores desafios dos cuidados de saúde nos dias atuais e, por isso, as instituições de saúde se propõem a diminuir danos e riscos, assegurando-se o bem-estar do paciente, diminuindo assim o tempo de internação e tratamento (OLINO et al, 2019;SANTOS et al, 2021). A assistência ao paciente está atrelada à equipe multiprofissional, dado isso, sabe-se da necessidade de uma comunicação efetiva entre os profissionais que compõem essas equipes, de modo que seja possível reduzir danos para o paciente e melhorar sua segurança, havendo um aumento dos desfechos clínicos favoráveis (SANTOS et al, 2021).…”

“…Rômulo Frutuoso Antunes, Barbara Pimentel, Bianca Silva de Andrade Melo, Bruna Souza da Silva, Emilene Maciel e Maciel, Fernanda Pedroso Partichelli, Licya Viviane de Sousa Costa, Lorena Cunha Fernandes, Mariana Marinho de Sousa, Nathália Araujo de Souza, Nathalya de Moura Rezende, Renata Cabrelli Souza de Oliveira ____________________________________________________________________________ Desse modo, a interatividade entre a equipe, além de melhorar a segurança e o cuidado do paciente, interfere na prestação dos cuidados e no bem-estar dos profissionais, uma vez que a falha da comunicação pode tanto causar estresse entre eles, quanto corroborar para erros durante a assistência (SANTOS et al, 2021).…”

“…ou seja, tais fatores contribuem ainda mais para fragilizar e tornar as famílias mais vulneráveis (Marques, 2018). Uma revisão integrativa da literatura, sobre os impactos emocionais do câncer infantil para a família, revelou a queda da qualidade de vida do núcleo familiar, dificuldade nas relações entre os pais e mudança na conformação familiar frente ao diagnóstico de câncer (Souza, Campos, Santos Neto, Araujo, & Sousa, 2021). v.…”

Pacientes oncológicos pediátricos submetidos à amputação como tratamento do osteossarcoma

“…É inegável que a fase da infância e adolescência é um período de extrema importância, não apenas no que se refere às mudanças fisiológicas, mas também na construção de relações com o mundo externo (de Souza et al, 2021). Em geral, pacientes oncológicos enfrentam diversas dificuldades que o cercam desde seu diagnóstico e o seguem durante todo tratamento, principalmente nos casos pediátricos, uma vez que as crianças demandam um apoio emocional especial (Caprini & Motta, 2017).…”

Educational Technologies for Caregivers in the Context of Pediatric Oncology Hospital Units: A Scoping Review

“…In this context, child-youth cancer causes significant repercussions for the life not only of the child/adolescent, but for their caregiver, who goes a long way until the diagnosis is made, needing to change their routine to adapt to a new reality 4 . It is evidenced that, at treatment initiation, caregivers lack information both about the disease and regarding its treatment.…”