“…No caso brasileiro, porém, a proibição das doações empresariais em 2015 abriu um flanco para o uso de recursos próprios nas campanhas. Neste sentido, aumentaram as tentativas de regulação legislativa dessa fonte desde 2016, bem como o interesse acadêmico (SCHAEFER & BARBOSA, 2019;REIS & EDUARDO, 2019). Internacionalmente, a eleição de Donald Trump em 2016, com um discurso apoiado no uso de sua própria riqueza como geradora de legitimidade, e a emergência de candidatos autofinanciados competitivos, que também criaram novos partidos (Andrej Babis, República Tcheca; Clive Palmer, Austrália; Ricardo Martinelli, Panamá; Frank Stronach, Áustria; Silvio Berlusconi, Itália; entre outros), ensejaram uma série de estudos acerca do uso de recursos próprios em campanhas eleitorais (GIGLIOLI, 2019;KOPECKY, 2016;BARDNT, 2014).…”