A terapêutica mais usada no Brasil para o tratamento de IRC (Insuficiência Renal Crônica) é a hemodiálise, um procedimento de Terapia Renal Substitutiva (TRS), no qual uma máquina faz um circuito extracorpóreo para realizar o que o rim deveria fazer, como a ultrafiltração. Diante do exposto, a problemática deste estudo é: Qual (is) o (s) cuidado (s) da enfermagem frente as complicações mais recorrentes do tratamento hemodialítico? Tendo como objetivo identificar estudos que destacaram os principais cuidados da equipe de enfermagem e descrever as ações mais frequentes realizadas nas complicações do tratamento. Uma revisão integrativa, no qual foi buscado em livros, manuais, artigos de periódicos, por meio de sistemas de informação de busca eletrônica. Admitiu-se como critérios de inclusão: artigos brasileiros; idioma português; publicados entre os anos de 2018 e 2022. Foram excluídos os textos que não contemplaram os critérios supracitados. As intercorrências mais citadas nas literaturas foram: Hipotensão, cãibras, náuseas, hipoglicemia. As intervenções de enfermagem não se limitam só às técnicas e execução de procedimentos, ressalta que se deve criar uma comunicação com o paciente e acompanhantes, para assim identificar as necessidades individuais de cada um. Foi possível descrever o papel da equipe de enfermagem frente às complicações dos pacientes hemodialíticos, como: Monitorização dos sinais vitais, posicionamento do paciente, infusão de drogas prescritas, massagem, verificação da glicemia. Nota-se a importância de definir um perfil de pacientes hemodialíticos que apresentam complicações durante a sessão de HD (hemodiálise), para assim definir um planejamento de cuidados sistematizados e independentes dos cuidados de rotina diárias para que a enfermagem possa garantir positivamente na melhoria da qualidade das terapias HD, visando a diminuição das taxas de intercorrências.