Civil, onde a mão de obra masculina prevalece, há prováveis implicações no uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) por mulheres, pois há estudos que identificam o maior direcionamento desses produtos ao usuário homem na realidade. Um EPI indispensável em canteiros de obras consiste nas botinas de segurança, mas questões na relação entre Antropometria e gênero tornam questionável a usabilidade desses calçados para as mulheres. Este artigo tem como propósito analisar botinas de segurança em relação à adequação ao uso por trabalhadoras da Construção Civil. Para tanto, são reunidas considerações da bibliografia e de normas acerca do referido EPI e, a partir de grupos focais, são descritas contribuições de operárias, técnicas, arquitetas e engenheiras civis de São Luís -Maranhão. Compreende-se que melhorias são necessárias para que botinas de segurança sejam mais adequadas em tamanho, material e, principalmente, conforto para as mulheres.Palavras-chave: Equipamento de Proteção Individual; Ergodesign; Gênero feminino.In Construction, where male labor prevails, there are likely implications for the use of Personal Protective Equipment (PPE) by women, as there are studies that identify the greater targeting of these products to the male user in reality. Safety boots are an indispensable PPE on construction sites, but issues in the relationship between Anthropometry and gender make the usability of these shoes for women questionable. This paper aims to analyze safety boots about to their suitability for use by Civil Construction workers. To this end, considerations from the bibliography and norms about the aforementioned PPE are gathered and, based on focus groups, contributions from woman workers, technicians, architects and civil engineers from São Luís -Maranhão are described. It is understood that improvements are needed so that safety boots are more appropriate in size, material and, above all, comfort for women.