O agronegócio brasileiro, mesmo com a crise que afetou o mundo todo em função à pandêmica provocada pelo Covid-19, permaneceu em ascensão, em especial a pecuária de corte, pois manteve números crescentes na produção, exportação e renda no setor. A qualidade da carne vem se destacando e aprimorando o setor, pois é um fator que tem preocupado o consumidor, que procura um alimento seguro e com os requerimentos nutricionais adequados. Fatores como genética, alimentação, manejo e cuidados com a carcaça após o abate refletem diretamente na valorização e qualidade. É indispensável assegurar o bem estar durante a vida do animal para alcançar uma carcaça saudável e com procedência confiável. Os atributos sensoriais e visuais como a cor, suculência, sabor, maciez, textura, marmoreio e pH qualificam a carne. A cor é característica de maior influência no momento da compra e varia de acordo com a idade do animal e tipo de alimentação. A gordura atua como isolante térmico, interferindo e intensificando o sabor e a maciez da carne. Quanto mais elevado o grau de marmoreio maior a suculência, palatabilidade e maciez na carcaça. Além disso, têm-se fatores como manejo, escolha das raças e abate influenciam o rendimento e qualidade da carcaça bovina. Portanto, esta revisão de literatura visa identificar os aspectos gerais que interferem na qualidade de carne bovina, associados na escolha do consumidor, bem como os fatores extrínsecos e intrínsecos.