2010
DOI: 10.1590/s0037-86822010000300010
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Características e tendência da AIDS entre idosos no Estado do Espírito Santo

Abstract: RESUMOIntrodução: A AIDS entre adultos mais velhos é um problema de saúde pública emergente. Comparamos o perfil epidemiológico e sociodemográfico, bem como a evolução e a tendência da epidemia entre homens e mulheres nas faixas etárias de 50 anos e mais e 20 a 39 anos acometidos pela AIDS, no Estado do Espírito Santo, Brasil. Métodos: Realizamos um estudo de série temporal, com dados secundários do SINAN/AIDS, no período de Janeiro de 1991 a dezembro 2006. Resultados: Neste período, foram notificados 3.382 ca… Show more

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“…Esse fato pode ter contribuído para que os idosos tenham dificuldades em aderir a métodos preventivos da doença. 1,4,5 Com o inicio do uso dos antirretrovirais em 1987, a expectativa de vida para os portadores do HIV até então, de aproximados dois anos após o desenvolvimento da aids, 6 foi ampliada e os indivíduos infectados vêm envelhecendo com a doença, tornando-se idosos com aids. 10,11 Com o aumento da expectativa de vida do brasileiro e a transição demográfica da população, é possível supor que as pessoas, além de viverem mais, podem estar a levar suas vidas com maior qualidade.…”
Section: Introductionunclassified
“…Esse fato pode ter contribuído para que os idosos tenham dificuldades em aderir a métodos preventivos da doença. 1,4,5 Com o inicio do uso dos antirretrovirais em 1987, a expectativa de vida para os portadores do HIV até então, de aproximados dois anos após o desenvolvimento da aids, 6 foi ampliada e os indivíduos infectados vêm envelhecendo com a doença, tornando-se idosos com aids. 10,11 Com o aumento da expectativa de vida do brasileiro e a transição demográfica da população, é possível supor que as pessoas, além de viverem mais, podem estar a levar suas vidas com maior qualidade.…”
Section: Introductionunclassified
“…E, ainda, acrescenta-se a resistência em usar o preservativo, seja por receio de perder a ereção, por não saber utilizá-lo ou mesmo por acreditar que a proteção só é necessária nas relações extraconjugais (14) . Outra consideração, é que as pessoas acima de 50 anos, na atualidade, não iniciaram sua vivência sexual, quando mais jovem, com o uso do preservativo, o que dificulta o seu uso contínuo, deixando-as mais vulneráveis a adquirir DSTs (5) . Além disso, o comportamento relativo ao uso de preservativo é diferente entre aquelas pessoas que conhecem alguém infectado pelo HIV, mostrando que o conhecimento da condição sorológica positiva de outras pessoas, faz o indivíduo considerar o uso do preservativo importante, mesmo para as relações estáveis (15) .…”
Section: Discussionunclassified
“…Essa tendência epidemiológica também é esperada em decorrência de fatores, como a não orientação do uso de preservativo quando jovens e à introdução de terapias antirretrovirais mais potentes e uma maior sobrevida dos pacientes infectados pelo HIV em idade mais precoce. Sendo assim, há uma maior prevalência de indivíduos infectados pelo HIV com idade superior a 50 anos (5) , assim como o aumento da expectativa de vida das pessoas que contribui para o atual quadro epidemiológico da AIDS (6) . Pesquisa realizada sobre o conhecimento de HIV/AIDS na terceira idade demonstrou que, 49,4% desconheciam a fase assintomática da infecção pelo HIV e 41,4% acreditavam que a transmissão da AIDS poderia ser transmitida por mosquito.…”
Section: Introductionunclassified
“…Atualmente, medicamentos que inibem a impotência sexual e a reposição hormonal fazem com que os idosos passem a ter uma vida sexual mais ativa, não utilizando, contudo, medidas preventivas por não se sentirem vulneráveis 6 . Pesquisas brasileiras constatam o aumento de casos de AIDS em pessoas com menor escolaridade 7,8,9,10,11 , ficando esta condição demonstrada neste estudo.…”
Section: Discussionunclassified
“…Faixa etária (anos) se grupo não é passível de tal comportamento, os profissionais de saúde não tenham investigado essa prática (no presente ou no passado) nessa população, embora seja essa abordagem um fator importante na investigação epidemiológica do caso 10,11 . A ausência de casos em alguns anos deste estudo pode refletir a falta de diagnóstico, a subnotificação, atraso na investigação, denotando, todavia, baixa qualidade da informação coletada, sendo este um dos principais problemas da vigilância epidemiológica 12 .…”
Section: Variáveisunclassified