“…Os professores que sabem planejar e usar o xadrez como ferramenta para auxiliar no processo de ensino, é claro, vão conduzir o ensino em sala de aula com uma qualidade que possa atrair e atenção dos alunos.Frente a essa demanda, a implementação das políticas públicas de educação e formação de professores vem desencadeando o processo de acesso dos alunos com deficiência ao currículo escolar e às classes comuns nas escolas públicas, por intermédio de práticas pedagógicas que considerem suas diferenças de aprendizagem, revelando a urgência por educação democrática, capaz de se constituir como alternativa à superação da diferença de aprendizagem como obstáculo ao acesso e permanência na escola pública e, assim, pensar nas possibilidades de afirmação de uma sociedade justa e humana. Sobre as estratégias de formação, Robinson (2014) enfatiza a necessidade de observar o professor em sala de aula, para que se possam propor estratégias simples e em menor número, de acordo com o contexto escolar e a que mais se adapte ao professor e esteja ao seu gosto Freitas et al (2015). identificou uma estratégia que utilizou com os alunos em uma formação de professores que provocou mudanças importantes:A conversa do professor da universidade com os universitários logo após a aula com os alunos com deficiência foi avaliada como facilitadora (da formação para educação inclusiva), pois permitia aos universitários refletirem sobre a atuação, identificarem os aspectos positivos da aula e as dificuldades, e construírem coletivamente alternativas para lidar com elas(CARVALHO- FREITAS et al, 2015).Lembrando que a inclusão não diz respeito apenas ao professor dentro do ambiente escolar, mas deve ser compreendida como um conceito social, que impõe a modificação do modo de organização escolar, priorizando a diversidade.1.3 A ORGANIZAÇÃO CURRICULAR INCLUSIVANa educação inclusiva, o currículo deve estribar-se, igualmente, na concepção da diferença e não no ajuste do aluno ao currículo, ou seja, o caminho deve ser inverso, o currículo deve adaptar às necessidades do aluno; mais especificamente, é a equipe escolar que deve atuar no sentido de promover as mudanças necessárias para que o aluno acesse o currículo.A maior dificuldade detectada, nas instituições do ensino comum, está na forma de colocar em prática o currículo, que no momento não atende nem aos alunos "ditos" normais, muito menos os alunos com necessidades especiais.…”