A suinocultura é uma prática presente na humanidade a mais de sete milênios, com uma massificação em sua produção e presença na economia global desde meados do século XX. É uma área da pecuária em franca expansão, com a carne suína sendo uma das mais consumidas no mundo todo e o Brasil como seu quarto maior produtor. No país, o consumo interno é três vezes maior do que o que é produzido para a exportação. De todo modo, esse aumento na demanda por esse tipo de proteína também vem colocando questões relacionadas as formas de produção dessa indústria. No presente trabalho são tratados aspectos do manejo sanitário e do bem-estar animal (BEA), cujas divisas são mais metodológicas do que práticas, pois não é possível existir o bem-estar animal, que compreende os aspectos relacionados à vida e morte desses indivíduos sobre fome e sede, medo e angustia, desconforto, dor e /ou injúria, e liberdade para expressar seus comportamentos naturais, sem que esses indivíduos estejam em um ambiente são também do ponto de vista sanitário. Quando os produtores conseguem cumprir esses aspectos todos os atores envolvidos na cadeia suinícola são beneficiados, pois existe uma maior qualidade de vida para os animais, maior segurança.