Caracterização da violência obstétrica na produção científica: uma revisão integrativa

Abstract

Objetivo: Descrever como é caracterizada a violência obstétrica na produção científica nos últimos 12 anos. Métodos: Trata-se de um estudo de revisão integrativa da literatura no qual foram utilizadas as bases de dados LILACS, Scielo e PUBMED para a busca e seleção de artigos em um corte temporal de 12 anos. Resultados: Após leitura e análise dos artigos considerados elegíveis foram definidas as seguintes categorias de resposta que guiaram a análise dos dados coletados: “Procedimentos desnecessários e sem consentimento”; “Intervencionismo e maus tratos durante o parto”; “Abuso físico, emocional e sexual por parte do parceiro íntimo”. Um dos autores pesquisados detalhou a violência obstétrica descrevendo-a como: “cuidado não consentido, direito à informação; cuidado não confidencial; abuso verbal; abandono do cuidado; cuidado discriminatório; e abuso físico”, sendo assim definida a categoria “supressão de direitos e de cuidados”. Considerações finais: A análise dos artigos consultados aponta para um conceito de violência obstétrica relacionado a realização de procedimentos sem o consentimento da gestante em qualquer situação onde não há previsão legal para sustentar a execução da ação de saúde.

Cuidados de enfermagem na violência obstétrica: revisão de literatura

“…Dado o fato em questão, o Ministério da Saúde implementou a Rede Cegonha como estratégia voltada para a humanização do atendimento às gestantes, redução da mortalidade materna e neonatal, buscando o direito ao planejamento reprodutivo, humanização da assistência ao parto e questões relacionadas ao aborto e puerpério (RIBEIRO KG, et al, 2021).…”

As tecnologias relacionais e a Educação Permanente na atenção obstétrica: uma reflexão teórica

“…A violência obstétrica descrita de formas variadas principalmente ligada ao uso de procedimentos invasivos, tais como: punção venosa, administração de ocitocina e o abuso emocional com a utilização de um discurso de intimidação com as mulheres. O profissional, imerso na prática, pode participar das situações e realizar os procedimentos sem consentimento da mulher e não perceber que se trata de um ato violento 5 .…”