Correlacionar a paragênese, a distribuição dos teores e a granulometria do Au é fundamental para a melhor performance de uma usina de processamento mineral. As partículas de ouro livre apresentam diâmetro médio de 16 µm, variando de 2 µm a 80 µm, sendo que 80% destas com diâmetro entre 2 µm e 25 µm. A química desses grãos, analisado por EDS, mostra uma variação de 0,2% a 72,6% de Ag e 27,4% a 100% de Au, ocorrem de forma nativa e em forma de electrum, apresentando uma média de 76,1 de ouro e 23,9% de prata. A mineralização ocorre relacionada aos sulfetos, principalmente a pirita (50,2%) e arsenopirita (44,0%). Os grãos de arsenopirita apresentam variação granulométrica de 14 a 460 µm com média de 139,4 µm. Os cristais de pirita mostram uma granulometria de 14 a 310 µm e média de 109 µm. Os grãos de pirrotita apresentam uma variação granulométrica de 4 a 220 µm com média de 52 µm.