“…A progressão da IRCT e o tratamento por hemodiálise causam restrições e prejuízos às pessoas no tocante aos estados de saúde física, mental, funcional e de bem-estar geral, bem como à sua interação social e satisfação pessoal, comprometendo sua independência e autonomia e tornando-as, muitas vezes, parcial ou totalmente dependentes dos cuidados de outra pessoa (8) . São queixas constantes dos pacientes em hemodiálise a falta de energia, a sensação de desânimo e fadiga -o que pode causar indiretamente um impedimento para o trabalho -, e sentimento de inutilidade, já que a atividade laboral repercute na autorrealização profissional (9) . Ademais, devido às intercorrências e complicações, os pacientes em tratamento dialítico podem apresentar uma taxa de mortalidade 3,5 vezes maior do que a da população geral (20% em um ano e 70% em cinco anos), levando-se em conta fatores como idade, diabetes e doenças cardiovasculares, concomitantes no início da diálise (8) .…”