“…Segundo dados epidemiológicos pode-se afirmar que a violência por arma de fogo está cada vez mais prevalente, sendo os homens mais acometidos que as mulheres, sendo mais frequente na terceira década de vida ( Com a constante evolução das armas, o enfraquecimento das leis desarmarmentistas e o avanço das guerras entre as forças do estado e os criminosos, a utilização de armas potentes, fez com que os profissionais da área da saúde, principalmente os que atuam em emergências de trauma, alterassem protocolos dos atendimentos a esse tipo de pacientes. Por isso, é necessário que o cirurgião dentista reconheça os principais sinais e sintomas deste tipo de trauma, como: dores na face ou pescoço, diminuição na força mastigatória, desoclusão, trismo, desvios nos movimentos mandibulares, crepitação óssea, entre outros, que possam prejudicar as funções do aparelho estomatognático (BIANCHINI et al,2004). Já o diagnostico deverá ser realizado o mais precocemente possível, através de exame clínico refinado e exames de imagens, como as radiografias e tomografias de face (MEER et al, 2010).…”