“…Para a cercosporiose ( Segundo Patrício, Braghini; Fazuoli (2010) a resistência à cercosporiose ainda é pouco estudada no Brasil, provavelmente porque os esforços das pesquisas têm se concentrado no desenvolvimento de cultivares resistentes à ferrugem, a doença mais significativa da cultura, no qual a cercosporiose é considerada uma doença de pouca importância para a cultura em comparação com a ferrugem alaranjada, ou porque é sempre relacionada com deficiências nutricionais nos cafeeiros. Com relação aos dados da Tabela 3, os genótipos que apresentaram a menor taxa numericamente da área foliar danificada, assim como em estudos realizados por Reis (2016), onde o autor utilizou essas cultivares (MGS Paraiso 2, Asa Branca, e IPR 98), avaliando a caracterização de cultivares de cafeeiros resistentes à ferrugem submetidas à poda tipo esqueletamento, foi observado que as cultivares MGS Paraíso 2, IPR 98 apresentavam uma cutícula mais densa em relação as outras cultivares. Ainda segundo Reis (2016), essas cultivares que apresentaram maior espessura desse tecido, também obtiveram menor incidência de ferrugem ou até mesmo a ausência da doença.…”