No Brasil, há cerca de 2 mil laticínios, no qual, 10% desse quantitativo é responsável por 80% da produção de queijos e movimentou 23 bilhões de reais em 2019. O Brasil está entre os maiores produtores de queijo do mundo. No entanto, o país tem um baixo consumo por habitante chegando somente a 5,5kg/ano, enquanto países como a Argentina e Uruguai correspondem pelo dobro 11kg/ano. A Laticínio Santa Heleine é uma indústria familiar com Serviço de Inspeção Estadual (SIE), localizada no município de Dourados, estado de Mato Grosso do Sul – MS. A empresa, produz uma diversidade de tipos de queijos, sendo também habilitado para comercializar o queijo minas frescal. Sua produção é comercializada em todo o estado de Mato Grosso do Sul. É comum encontrarmos seus produtos nas prateleiras refrigeradas de diversos supermercados do município de Naviraí MS. O objetivo deste trabalho foi analisar os resultados dos laudos dos exames microbiológicos do queijo minas frescal, realizados no laticínio Santa Heleine nos anos de 2020 à 2023, afim de verificar a efetividade do controle sanitário implantado na indústria. Adicionalmente este estudo objetivou comparar os resultados com outras pesquisas realizadas nas condições microbiológicas do queijo Minas Frescal no Brasil e difundir estas informações relevantes de interesse público. A metodologia utilizada foi um estudo descritivo e quali-quantitativo, no qual, foram realizados nos laudos oficiais de análises microbiológicas um levantamento dos resultados: CONFORMES e NÃO CONFORMES no período de 2020 à 2023. Os resultados obtidos indicam um projeto de melhoria no controle de qualidade da indústria em todo processo da elaboração do queijo. Tais resultados indicam que o consumidor tem acesso a um produto inócuo, livre de patógenos, seguro, livre de causar toxinfecção alimentar, garantindo assim, a saúde da população.