“…Como exemplos, citam-se os fitoplasmas do grupo 'AsterYellow', responsáveis por perdas em espécies olerícolas e ornamentais como a alface, cenoura e o gladíolo, na America do Norte e partes da Europa; o amarelecimento letal do coqueiro, que causa a morte de milhões de plantas no Caribe; o amarelo e a doença "X" do pessegueiro responsáveis por perdas significativas em pomares comerciais instalados nos Estados Unidos; o nanismo amarelo do arroz, afetando várias regiões do sudeste da Ásia; o amarelo da videira, que está entre as mais sérias doenças da videira no continente americano e europeu; o declínio da pereira que reduz a produtividade e diminui a vida útil dos pomares; e o enfezamento vermelho do milho, causador de danos sérios a essa culturas no continente americano (LEE; DAVIS; GUNDERSEN-RINDAL, 2000) No Brasil, há uma extensa diversidade de plantas afetadas por fitoplasmas, incluindo espécies ornamentais, frutíferas, cereais, florestais e hortaliças. Algumas das doenças já relatadas incluem o superbrotamento do feijoeiro, da soja, do hibisco (MONTANO et al, 2001); do maracujazeiro (RIBEIRO; BEDENDO, 2007); da mandioca (FLORES, 2009); da abobrinha (MELO et al, 2007); da crotalária (AMARAL MELO et al, 2004); o irizado do chuchuzeiro (KITAJIMA, 1995;AMARAL MELLO et al, 2006); o enfezamento vermelho do milho (BEDENDO et al, 2000); o cálice gigante do tomateiro (AMARAL MELO et al, 2006); o lenho mole da macieira ; a síndrome do amarelecimento foliar da cana de açúcar (SILVA et al, 2009); malformação de folhas de Celosia sp. (ECKSTEIN, 2008) e fitoplasmas em citros (BARBOSA, 2010).…”