Amparando-se na teoria construtivista da aprendizagem e em princípios da física, este artigo objetiva apresentar contribuições teórico-metodológicas à avaliação do desempenho ambiental, a partir da qualidade da atuação humana no uso de meios. Para tanto, compreende-se desempenho ambiental como o resultado de processos de aprendizagem e da amplificação do potencial da inteligência, que explica a relação indivíduo-meio. Pautando-se em pesquisas bibliográficas e documentais, mobilizando a teoria psicogenética de Piaget e a teoria das estruturas dissipativas de Prigogine, esse artigo apresenta como resultado desses estudos o Índice de Desempenho Ambiental (IDA), o qual, para além de uma ferramenta analítica é proposto como potencializador de melhores utilizações de meios. O IDA, ao apontar um atributo adequado de desempenho ambiental, apresenta-se como um facilitador na compreensão das implicações decorrentes do uso de meios e motivador na busca pela melhoria de seu desempenho e, consequentemente, por sua diferenciação humana. Assim, tem-se que, a partir do instrumento metodológico, se poderia avaliar quem se desempenha bem, em essência, premiar quem usa bem os meios e não somente punir. Essa possibilidade de valorizar o bom uso de meios poderia, por exemplo, complementar como ferramentas para avaliar as políticas públicas de serviços ambientais.