Introdução: A dengue é uma doença viral transmitida pela picada de mosquitos fêmeas, principalmente do tipo Aedes aegypti, e em menor medida pelo tipo Aedes albopictus que também são responsáveis pela transmissão da chikungunya e zika. A dengue é uma doença endêmica no Brasil conhecida por seus sintomas clássicos, como febre alta, dor de cabeça e dor muscular. Os sintomas gastrointestinais também são comuns e podem desempenhar um papel importante na apresentação clínica da doença. Objetivo: O intuito da pesquisa é apresentar tópicos e informações sobre o manejo da doença e suas sintomatologias, a fim de se propagar informações sobre a progressão da infecção viral no organismo, incluindo os possíveis marcadores clínicos de gravidade. Métodos: Os esforços implicados nesta pesquisa, voltaram-se para uma revisão integrativa de literatura. Discussão: De acordo com o Ministério da Saúde, a dengue pode ser dividida clinicamente em três fases: a fase febril ou aguda, seguida pela fase crítica, que se inicia com a regressão da febre, e a fase de recuperação espontânea. Os sintomas gastrointestinais geralmente não são considerados típicos da doença pelo vírus da dengue, no entanto, múltiplos estudos documentaram a sua presença em cerca de 80% dos casos, especialmente em idade pediátrica. Os distúrbios sistêmicos podem ter manifestações gastrointestinais caracterizadas por náusea, vômitos, diarreia, constipação, dor abdominal, icterícia e testes de função hepática anormais. Conclusão: Verificou-se que os sintomas gastrointestinais são comuns em pacientes que apresentam dengue em curso. Os sorotipos que mais estavam relacionados com as manifestações do trato digestivo foram DEN-3 e DEN-4. O acompanhamento multidisciplinar e suporte são as principais ferramentas de ajuda nos quadros dengue.