Aplicações sucessivas de dejetos suínos podem promover mudanças nos atributos físicos do solo, com ênfase nas vias de formação dos agregados solo. O objetivo deste trabalho foi separar e quantificar os agregados conforme sua via de formação e avaliar a estabilidade desses agregados em área com histórico de aplicações de dejeto líquido de suínos (DLS) e cama sobreposta de suínos (CSS), em sistema plantio direto (SPD). Após 10 anos do uso de dejetos suínos (DS) na sucessão aveia/milho sob SPD, coletaram-se amostras indeformadas de solo nas camadas de 0-5 e 5-10 cm, nos tratamentos sem DS (testemunha), com aplicação de DLS e CSS em doses equivalentes a uma e duas vezes a recomendação de N para o milho e a aveia (DLS1X, DLS2X, CSS1X e CSS2X, respectivamente). Os agregados foram separados conforme os seus padrões morfológicos e vias de formação em biogênicos e fisiogênicos. Em seguida, avaliaram-se o diâmetro médio ponderado (DMP) dos agregados e a distribuição dos agregados nas classes de diâmetro para macroagregados (8,00 > Ø ≥ 2,0mm), mesoagregados (2,0 > Ø ≥ 0,25mm) e microagregados (Ø < 0,25mm), em cada tipo de agregado. A adição de dejetos suínos aumentou a formação de agregados biogênicos. Na área testemunha prevalece a via de formação de agregados fisiogênicos. A aplicação de DLS não alterou o DMP e os macroagregados em relação à testemunha, enquanto a aplicação de CSS aumentou esses parâmetros quando comparada aos tratamentos DLS e Testemunha.