Desde a Primeira Revolução Industrial, a poluição atmosférica é um fenômeno cada vez mais relevante para a saúde pública. São conhecidos os efeitos adversos de diversas substâncias tóxicas ou aglomerados de partículas, imersas no ar, quando em contato com o organismo. Essas substâncias e aglomerados podem danificar tecidos e aumentar a suscetibilidade do hospedeiro a doenças, assim como promover infecções ao transportarem agentes infecciosos. Nesse sentido, o objetivo principal da presente revisão consiste em analisar a associação causal ou agravante entre a poluição do ar e as seguintes doenças respiratórias: tuberculose, câncer de pulmão e COVID-19. Os trabalhos analisados apontaram que os principais parâmetros ligados à tuberculose são SO2, NO2, CO, O3, PM2,5 e PM10. Embora existam incertezas acerca dos papéis do O3. Tabaco, PM2,5, PM10, NO2, O3, SO2, CO, pesticidas, sílica cristalina e partículas radioativas ao câncer de pulmão. Mesmo com incertezas também acerca dos efeitos do O3. E NO2, SO2, O3, PM2,5 e PM10 à COVID-19. Embora haja variações acerca dos efeitos do SO2. Os resultados mostraram que os parâmetros interagem diferentemente com o trato respiratório e aumentam a suscetibilidade desse às infecções, além de elevarem a resistência à replicação celular. Assim, a regulação da quantidade dessas substâncias na atmosfera pelas autoridades governamentais pode dirimir efeitos prejudiciais sobre o organismo e aumentar a saúde pública.