“…E, dentre as investigações na vida adulta, tem sido possível destacar alguns pontos. Indivíduos que vivenciaram com maior frequência ou em extensão mais profunda uma mudança na carreira geralmente possuíam mais abertura à experiências e eram extrovertidos (Carless & Arnup, 2011); possuíam habilidades interpessoais (Donohue, 2007); gostavam de correr riscos (Donohue, 2007;Faulkner, 2007); sentiam-se motivados para com a transição (Faulkner, 2007;Murtagh et al, 2011); possuíam a sensação de terem controle sobre o processo (locus de controle interno) e se comprometiam com a decisão da carreira (Stout, Slocum & Cron, 1987;Zacher, Ambiel & Noronha, 2015); eram pessoas com traços de curiosidade (Zacher et al, 2015) e que permaneciam menos tempo nos empregos (Latack, 1984), além de possuírem maior facilidade para a resolução de problemas (Heppner et al, 2004). Verificou-se também a relevância do apoio e suporte da família para o enfrentamento das transições (Chudzikowski et al, 2009;Donohue, 2007;Schoon, Martin & Ross, 2007).…”