“…Somente 30,3% disseram ter um cuidador, que, em geral, é um familiar, reconhecendo existir um relacionamento entre ótimo (43,5%) e bom (53,9%) entre eles. Por outro lado, pesquisas apontam que a convivência entre idosos e seu cuidador familiar é quase sempre permeada de conflitos decorrentes da divergência de ideias, das dificuldades financeiras para manutenção das condições básicas, da falta de espaço físico e de divórcios que propiciam a volta dos filhos à casa dos pais, aumentando a dependência financeira e emocional dos primeiros, além de outras condições inerentes ao cuidador, que podem gerar situações de violência intrafamiliar (SANTOS et al, 2018;VILELA, 2019) No grupo de idosos estudados, a prevalência geral da violência foi de 32,7%, ocorrida com 167 idosos da amostra, sendo possível identificar três tipos de violência: a psicológica, a financeira e a física. Destacando-se apenas as respostas afirmativas para ocorrência da violência no último ano, observa--se que a violência psicológica alcançou maior prevalência (29,5%), seguida da financeira (10,3%) e física (4,2%) (Tabela 2), corroborando os estudos de Lopes et al (2018), no qual as violências psicológica, física e financeira também apresentaram os maiores índices.…”