“…Discutiu-se sobre a importância de evitar confrontar racionalmente o idoso, utilizar estratégias para contornar uma determinada situação ou distrair a pessoa idosa, visando o manejo de delírios, alucinações e ilusões, síndrome do pôr do sol, perambulação, agressividade, e perguntas repetitivas(Kales, Gitlin, & Lyketsos, 2015;Oliveira et al, 2015; Alzheimer's Association, 2018).Outrossim, foram abordadas formas de ter uma comunicação simples e direta com a pessoa idosa para facilitar o seu entendimento da informação recebida. Foi debatido, também, que, em caso de ambiente mais agitado, movimentado ou barulhento, seria importante minimizar a agitação e o barulho, ou remover a pessoa idosa daquele local prevenindo o surgimento de desorganizações mentais(Oliveira, & Lima da Silva, 2020c).Nesse encontro, os familiares puderam partilhar sintomas comportamentais e psicológicos em comum dos idosos e apresentaram suas angústias nas dificuldades em lidar com eles, bem como o desgaste físico e emocional tentando confrontar os idosos racionalmente, tais como, dizendo que a alucinação não existe et al, 2019), há sintomatologias que são difíceis de lidar apenas por meio da farmacoterapia. Alguns manejos não farmacológicos podem reduzir o desgaste do cuidador e favorecer uma melhor relação com a pessoa com demência, tais como: a) não confrontá-la; b) distraí-la e envolvê-la em atividades; c& Figueiredo, 2019).Aspectos psicossociais e jurídicos: interdição e curatelaEm março, no segundo encontro com o grupo de familiares, conduzido pela assistente social, foram abordados aspectos psicossociais e jurídicos que sucedem a interdição e curatela das pessoas idosas com demência.…”