Objetivo: identificar diagnósticos e intervenções de enfermagem estabelecidos para pacientes tabagistas hospitalizados. Métodos: estudo transversal realizado em hospital universitário brasileiro entre agosto e setembro/2017 com entrevistas à beira do leito, consultas ao prontuário e query extraída do sistema informatizado da instituição. Resultados: participaram 69 pacientes tabagistas, para os quais identificaram-se 41 diagnósticos de enfermagem distintos, com mediana de quatro (intervalo interquartil: 3;6) por paciente. As intervenções prescritas totalizaram 237, com mediana de 18,5 (intervalo interquartil: 10,5;28,25) por prescrição. Quatro pacientes possuíam diagnóstico com etiologia relacionada ao abuso de substância e para esses foram prescritas 17 intervenções de enfermagem. Em 33(48%) anamneses constava que o paciente era tabagista e, destes, nove(27%) havia o tempo de fumo e número de cigarros consumidos diariamente. Conclusão: a prevalência de tabagistas hospitalizados é expressiva, entretanto, as anamneses, os diagnósticos e intervenções de enfermagem não retratam esta realidade, havendo necessidade de sensibilizar e capacitar a equipe.