Introdução: O intestino delgado é um sítio raro de neoplasias. Variações biológicas a nível genético alicerçam a heterogeneidade clínica dos tumores neuroendócrinos. Os biomarcadores têm sido indispensáveis na confirmação de alguma suspeita clínica desses tumores no intestino delgado, em razão da pobre disponibilidade de outros métodos, e são imprescindíveis para auxiliar na diferenciação dos tipos histológicos. Objetivo verificar as produções científicas acerca das novas tecnologias voltadas ao aperfeiçoamento diagnóstico de tumores neuroendócrinos do intestino delgado. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa de literatura, cuja base de dados utilizada foi a Biblioteca Virtual em Saúde, em que foram selecionados 8 artigos publicados entre 2017 e 2022. Discussão: As neoplasias malignas do intestino delgado representam apenas 3% das malignidades do trato difestivo. Pode apresentar sangramento digestivo como melena, hematoquezia ou sangue oculto nas fezes. Definir a etiologia do sangramento pode ser um desafio a depender da topografia. Atualmente, a videocápsula endoscópica, um método inovador que permite a investigação endoscópica do segmento em questão é uma alternativa. Biomarcadores séricos como a Cromogranina A, ácido 5-hidroxi-indol-acético já são bem estabelecidos, e o mapeamento da ação dos receptores NRP-2 e PD-1 são promissores. Conclusão: Os métodos de imagem constituem a principal ferramenta diagnóstica atualmente. Com o auxílio do estudo das bases de miRNA, é possível que futuramente se obtenha um marcador útil no rastreio de tumores neuroendócrinos. Os receptores NRP-2 e o PD-1 demonstraram participar de vias bioquímicas e imunológicas importantes para a regulação da atividade tumoral.