“…Além disso, a lesão física celular estimula a degradação enzimática de proteoglicanos e colágeno, assim como a diminuição da síntese de componentes da MEC(FUNATO et al, 2017;LUCIA et al, 2013;MCILWRAITH, 2005;KAHN et al, 2017).Sinovite e capsulite consistem os problemas mais comuns nas articulações com OA e contribuem para o processo de degradação cartilagínea pela liberação de enzimas, mediadores inflamatórios e citocinas(BOYCE et al, 2013;TE MOLLER;VAN WEEREN, 2017;WANG et al, 2017). A importância da inflamação da membrana sinovial na patogênese da OA equina foi reportada por estudos experimentais(ANDREASSEN et al, 2017;BARRACHINA et al, 2016;VAN SICKLE, 1981; NEUENSCHWANDER, 2016) que a demonstraram que a degradação da cartilagem pode ocorrer na ausência de instabilidade ou traumas teciduais, e que a perda de GAGs está associada à ruptura inicial da superfície cartilagínea e à degradação da MEC. Desde então, vários estudos têm reconhecido e demonstrado a importância da sinovite e capsulite na produção de dor e desconforto nos cavalos, bem como no aumento da produção de mediadores contribuintes para o processo osteoartrítico(BROSSI, 2014;CREMA et al, 2017;MCILWRAITH et al, 2017).Patologias dos meniscos são diretamente proporcionais a idade e estão fortemente correlacionadas com o aparecimento da OA humana(BROPHY et al, 2012;CHU; ANDRIACCHI, 2015) e equina(DUBUC et al, 2018), bem como as disfunções mitocondriais(DESJARDIN et al, 2014), uma vez que a mitocôndria prejudicada desempenha papel fundamental na produção de EROs, envolvidas na morte de condrócitos e digestão da MEC(FUNATO et al, 2017).…”