ResumoBuscou-se quantificar e comparar o teor de vitamina C dos sucos frescos in natura e sucos industrializados prontos para beber, no momento do preparo, na abertura da embalagem e durante o armazenamento refrigerado. Assim como relacionar o teor encontrado com o custo para atingir a recomendação de ingestão diária desta vitamina, para adultos do sexo feminino e masculino. A amostragem foi composta de sucos de laranja, uva, manga, goiaba, tangerina e abacaxi, sendo utilizadas para os industrializados três marcas diferentes. As análises de vitamina C foram efetuadas no momento do preparo ou abertura da embalagem, no 4º, 8º e 12º dia, a partir do método de Tillmans. Para verificação dos custos, estes foram relacionados aos dados de: teor de vitamina C dos sucos, volume de um copo de 200 mL, recomendação de ingestão e preço gasto na aquisição. Teores superiores de vitamina C foram encontrados na maioria dos sucos frescos in natura, sendo os resultados dos industrializados superiores apenas nos sabores de tangerina (marca B, G) e manga (marca E). Em relação à estabilidade, não foi possível afirmar qual tipo de suco, natural ou industrializado, apresentou maior estabilidade. O maior custo-benefício foi obtido pelos sucos naturais, dependendo da época de safra da fruta. Desta forma, torna-se necessário ressaltar a importância do consumo de frutas frescas, tanto na forma de suco quanto na sua forma in natura, fator este, comprovado neste estudo.Palavras-chave: Ácido Ascórbico. Sucos. Frutas.
AbstractIt was sought to compare the content of vitamin C between fresh in natura and industrialized juices, ready to drink, immediately after being prepared or in the opening package respectively, as well as, during the refrigerated storage. These results were also related to the daily recommended intake of the vitamin for female and male adults. The sampling was composed by orange, grape, mango, guava, tangerine and pineapple juices, three different industrialized brands were used one sample of each, but guava and tangerine were used just two brands of each. The vitamin C tests were performed, using Tillman's methodology, immediately after the preparation or packing opening and on the fourth, eighth and twelfth following days. To verify the costs, these data were related: juice vitamin C content, 200 ml cup volume, recommended intake and price paid on the purchase. Higher vitamin C content was found mostly on the fresh in natura juice samples, and the industrialized higher results were presented in only tangerine (brands B, G) and mango (brand E) flavors. Regarding the stability, it was not possible to define which kind of juice, fresh or industrialized showed de higher one. The most favorable cost benefit was presented on the fresh juices, depending on the fruits harvest. Thereby, is advisable the consumption of fresh fruits, as juices as well as on its in natura state, as it has been shown on the present study.