-The tactile analogue scale (TAS) was elaborated to be used in blind subjects or those who can not use the vision during their crises. The objective of this study was to characterize, from TAS, the architecture of migraine attacks in subjects with visual disability. .or that, 11 migrainous with visual disturb (MVD) subjects were studied and 22 migrainous subjects with no visual disability as a control group. All patients fulfilled the criteria for migraine and the patients of the group studied showed visual acuteness less than 20/200. To evaluate the results, the patients of the group MVD were subdivide within two groups, according to their visual acuteness: subgroup A subjects with subnormal vision and subgroup B amaurotic ones. In subgroup A measurement 46 attacks with average of the migraine attacks of the 56.50 mm, in the subgroup B 45 attacks with average of the 59.58mm and in the control group 92 attacks with average of the 49.88mm. When subgroup B and control group were compared there was a significant statistic difference (p=0.022). Through these outcomes we can observe that the migrainous subjects with no visual afference show a higher pain intensity during the migraine crises comparing to those subjects with no visual handicap. The study suggests that, as in other forms of sensibility, the total visual loss can also interfere in the nociceptive control of the pain during the migraine attacks.KEY WORDS: analogue scale, intensity, migraine, pain, visual acuteness.Comportamento das crises de migrânea em pacientes com deficiência visual, utilizando a escala analógica táctil para a dor RESUMO -A escala analógica táctil para dor (TAS) foi elaborada para ser utilizada em cegos ou em indivíduos que não podem utilizar a visão durante suas crises. O objetivo deste estudo foi caracterizar, a partir da TAS, a arquitetura das crises de migrânea em indivíduos portadores de deficiência visual. .oram estudados 11 pacientes com deficiência visual e migranosos (DVM) e, como controle, 22 pacientes migranosos sem deficiência visual. Todos os pacientes preenchiam os critérios para migrânea e os pacientes do grupo DVM apresentavam acuidade visual menor que 20/200. Para avaliação dos resultados, os pacientes do grupo DVM foram separados em dois subgrupos: subgrupo A, pacientes com visão subnormal e o subgrupo B, pacientes amauróticos. No subgrupo A avaliamos 46 ataques com intensidade média das crises de cefaléia de 56,50 mm; no subgrupo B foram avaliados 45 ataques com média de 59,58 mm; no grupo controle 93 ataques com média de 49,88 mm segundo a TAS. Quando comparados o subgrupo B e o grupo controle, ocorreu diferença estatísticamente significativa (p=0,022). Através destes resultados, podemos observar que os pacientes migranosos sem aferências visuais apresentam maior intensidade de dor durante as crises de migrânea em relação a pacientes sem deficiência visual. O estudo sugere que, como em outras formas de sensibilidade, a perda visual total pode interferir nos controles nociceptivos da dor. PALAVRAS-CHAVE: dor...