A acromegalia é um distúrbio endócrino crônico caracterizado pelo aumento progressivo dos tecidos devido à hipersecreção do hormônio do crescimento (GH) após o fechamento das epífises ósseas, resultando em características fenotípicas distintas, como prognatismo mandibular, acromegalia das extremidades, bossa frontal proeminente, alterações na voz, entre outras manifestações. Sendo assim, é importante avaliar como os processos neuroendócrinos estão relacionados com o desenvolvimento da acromegalia, a fim de estabelecer um entendimento claro sobre como os processos de tratamento são desenvolvidos. A revisão sistemática realizada nos últimos 10 anos analisou os mecanismos neuroendócrinos no manejo da doença, com critérios de inclusão específicos e pesquisa em diversas bases de dados. Dos 31 resultados iniciais, 6 estudos foram selecionados, evidenciando a relevância dos tratamentos utilizados e suas respostas. Os achados ressaltam a necessidade de compreender as características moleculares da acromegalia para direcionar estratégias terapêuticas mais eficazes, visando a normalização dos níveis de GH e IGF-1 para controlar os sintomas e melhorar os desfechos clínicos dos pacientes afetados por esse distúrbio endócrino. Portanto, novos estudos são essenciais para elucidar melhor esses mecanismos e orientar estratégias terapêuticas mais precisas e eficazes para pacientes com acromegalia.