“…O cultivo de leguminosas tem demonstrado ser uma alternativa promissora na suplementação de N para as culturas em sucessão (Amado et al, 2003;Sisti et al, 2004), devido à capacidade de fixação do N 2 atmosférico e à estreita relação carbono:nitrogênio (C:N) de seus resíduos, o que leva a uma rápida decomposição , disponibilizando ao solo, aos microrganismos e às plantas em sucessão, além do N e do C acumulados (Mulvaney et al, 2010), todos os nutrientes contidos na biomassa. Por outro lado, os resíduos deixados pelas gramíneas, por apresentarem elevados valores de relação C:N, decompõem-se mais lentamente e permanecem mais tempo sobre o solo, reduzindo a erosão, o que é desejável, sobretudo nas regiões de clima tropical, o qual favorece a rápida decomposição dos resíduos das culturas (Pires et al, 2008;Carvalho et al, 2009;Pacheco et al, 2011). Entretanto, a menor velocidade de decomposição dos resíduos também reduz a taxa de liberação de nutrientes ao solo, podendo ocorrer, inclusive, imobilização microbiana de N (Silva et al, 2006), devido à maior relação C:N dos resíduos.…”