“…Em plantas lenhosas, como é o caso da primavera, é comum a ocorrência de infecção com baixo título de fitoplasma, como já registrado para outras espécies como Rubus fruticosus , olmo (Ulmus spp) , macieira (KARTTE; SEEMUELLER, 1991), e videira (CREDI, 1994 Uma vez que os fitoplasmas não são cultiváveis em meio de cultura, a cuscuta tem se mostrado útil nos trabalhos envolvendo este tipo de patógeno. A transmissão destes agentes de plantas doentes para plantas sadias é um das formas de se demonstrar a sua patogenicidade e confirmar diagnoses feitas com base na sintomatologia, como tem sido relatado em diversos trabalhos (COUSIN et al, 1986;CARRARO et al, 1988;CARRARO et al, 1991;CREDI;SANTUCCI, 1992;LOI et al, 1995;SEEMULLER, 1997;SALEHI;IZADPANCH;HEYDARNEJAD, 2006). A transmissão de fitoplasmas a partir de seu hospedeiro original para plantas de vinca através da cuscuta também tem sido utilizada quando estes fitoplasmas ocorrem em baixas concentrações, pois a sua passagem para vinca pode facilitar sua detecção, bem como servir para a manutenção de coleções de fitoplasmas para uso futuro (MARCONE et al, 1999).…”