O método direto para o ensino das línguas vivas teve origem no final do século XIX, a partir do desenvolvimento dos estudos da nova ciência fonética, que culminaram na criação do Alfabeto Fonético Internacional, bem como através de experiências de professores que utilizavam uma abordagem mais natural de ensino baseada na conversação. Oficialmente, no Brasil, o método direto só chegou no ano de 1931, junto com a reforma educacional proposta pelo ministro Francisco Campos. Tendo em vista que as diretrizes do método direto são bem distintas das do método em vigor até então, o da gramática e tradução, é objetivo desse artigo analisar a constituição de um livro didático quanto à sua conformidade com o novo método prescrito na legislação. Através da análise do livro escolhido, “An English Method”, de 1939, pode-se perceber que a obra, embora não seja completamente escrita nos moldes do método direto, traz para a sala de aula elementos desse método como o trabalho com a oralidade e os símbolos fonéticos.Palavras-chave: Método direto. Reforma Francisco Campos. livro didático