Introdução: O paciente recém estomizado encontra muitas dificuldades para se adaptar a sua nova forma corporal e também apresentam problemas de convívio social. A atuação do enfermeiro como educador em saúde aos pacientes, familiares e cuidadores é uma competência inerente à prática assistencial. Objetivo: Descrever as evidências científicas disponíveis na literatura sobre as orientações de enfermagem a pacientes estomizados. Métodos: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, no período de 2016 a 2021, nas bases de dados Lilacs e BDENF. Foram utilizados os seguintes descritores nas bases: “Estomia”, “Enfermagem”, “Educação em Saúde”. Para o cruzamento dos descritores, utilizou-se um protocolo com o booleano AND. Como critérios de inclusão foram selecionados artigos disponíveis nas bases de dados e com texto completo e de livre acesso e estudos disponíveis em português. Os critérios de exclusão foram editoriais de revistas, cartas ao editor e estudos que não abordavam a temática do trabalho. Resultados: Após filtragem com base no fluxograma definido, foram selecionados nove artigos conforme critérios estabelecidos. Após a leitura e análise dos artigos, emergiram três categorias temáticas, os quais foram: “Educação em saúde e a atuação do enfermeiro frente ao paciente ostomizado”, “Abordagens de educação em saúde para promover o autocuidado e a reabilitação do paciente estomizado” e “Estratégias e tecnologias para educação permanente das equipes sobre ostomias”. Conclusão: conclui-se que as evidências sobre as orientações de pacientes ostomizados são escassas. A educação em saúde de profissionais dos profissionais de enfermagem é de fundamental importância para a promoção do autocuidado dos portadores de estomias.