“…As hierarquias institucionais convencionais e as relações entre pacientes, médicos e pesquisadores são recriados por esses grupos de pacientes. Eles baseiam suas práticas em suas esperanças de encontrar uma cura que, por sua vez, legitime as formas como lidam com as suas próprias doenças, assim como, com o futuro de sua categoria de doenças (Mazanderani et al, 2018;Pinto et al, 2018). No desenvolvimento de pesquisas globais com células-tronco, por exemplo, as doações de indivíduos interessados -motivados por doenças que os afetam individualmente ou a suas famílias e amigos -e de instituições de caridade associadas, representavam em 2008, uma proporção maior do investimento financeiro no setor do que aquele com base em outras fontes Kaftantzi, 2008).…”