A sustentabilidade da indústria agroalimentar é uma necessidade global, e os países em desenvolvimento enfrenta mais riscos, devido às desvantagens tecnológicas e aos fenômenos de alterações climáticas. No entanto, fungos e bactérias patogênicas são os responsáveis fundamentais pela deterioração da qualidade e da composição de nutrientes e pela contaminação por micotoxinas dos produtos, afetando sua conservação, vida útil e valor comercial. Tendo em conta que o processo pós-colheita está centrado na segurança alimentar e na conservação das propriedades dos alimentos, o estudo sobre a desinfecção de bactérias de origem alimentar, que ameaçam a saúde dos consumidores, está entre os aspectos que devem ser considerados. Para garantir alimentos seguros e de qualidade, diferentes métodos físicos, químicos e biológicos estão sendo desenvolvidos. Nessa perspectiva, o presente trabalho tem como objetivo investigar os óleos essenciais como agentes antimicrobianos com potencial aplicação no contexto pós-colheita em frutíferas. Recorreu-se, portanto, à pesquisa qualitativa, exploratória e revisão integrativa de seis artigos científicos no idioma inglês, publicados no SciELO, Web of Sciene, Scopus, Science Direct e no Google Acadêmico. Dentre os óleos essenciais estudados, notáveis avanços foram observados com o óleo de Adansonia digitata, bem como os óleos cítricos, como o de limão, laranja e tangerina. Quanto aos micróbios abordados, Staphylococcus aureus, Escherichia coli, Listeria monocytogenes, e patógenos fúngicos fitopatogênicos foram alguns dos principais alvos nos estudos revisados. Evidencia-se, portanto, que a utilização de óleos essenciais como agentes antimicrobianos em processos pós-colheita apresenta-se como uma alternativa promissora e ecologicamente sustentável para controlar patógenos.