No Brasil, por diversos motivos, doenças como Dengue, Chikungunia e Zika causadas por vetores, mosquitos contaminados com arbovirus, estão fora de controle. Devido às modificações edafoclimáticas, Aedes aegypti vem sendo encontrado em outros países da América Latina, onde ocorreram os incrementos da taxa de notificação de Dengue. Ademais, também devido às alterações climáticas outro grupo de acidentes destaca-se nas notificações epidemiológicas recentes: os acidentes por aracnídeos, em especial, acidentes escorpiônicos. Em função de nossas atividades em pesquisa básica desdobradas em Atenção Primária em Saúde via atividades de extensão universitária pelo Projeto Saúde Ambiental, Parasitologia, Bioética do Laboratório de Imunoparasitologia e Análises Toxicológicas da Faculdade de Farmácia da Universidade Federal do Rio de Janeiro que trabalha de maneira intersetorializada, foram produzidos materiais educativos em acordo com tais demandas. Foram apresentadas espécies vegetais cujo potencial colabora na manutenção e recuperação ambiental em ambientes inundados. Além disso, visando-se sensibilização ambiental ao longo dos anos foram circuladas gratuitamente: Cartilha Horta e Alimentos do Nordeste com Ação Antiparasitária, sobre Animais Peçonhentos mais comuns no Nordeste, Cartilha Animais Peçonhentos, Como evitar a presença de escorpiões em casa, todas com suas claras aplicações em higiene ambiental, sendo enfatizada premência da busca por socorro médico em menos de uma hora caso ocorra o acidente escorpiônico. Devido à premente necessidade de acesso à este tipo de informações por leigos e por profissionais de saúde, decidiu-se deixar registradas as etapas de trabalhos cumpridas pelos profissionais de saúde junto a pesquisadores, educadores ambientais e gestores públicos favorecendo a comunidade. Como resposta à demanda atual de saúde de populações humana e animal, ainda podem ser adaptadas regionalmente pelos gestores municipais, que promovem educação em saúde, em nível local.