“…A influência de fatores de nível microssistémico na adaptação à separação parental tem sido muito estudada (Amato, 2000;Kushner, 2009): as relações entre pais e filhos (Eldar-Avidan, Haj-Yahia, & Greenbaum, 2009), a parentalidade e coparentalidade, as relações entre os pais e no sistema familiar (Di Stefano & Cry, 2014;Friendly & Grolnick, 2008;Holt, 2016;Kelly & Emery, 2003;Lamela, Figueiredo, Bastos, & Feinberg, 2016;Lansford, 2009;). O envolvimento dos dois pais na vida dos filhos e uma boa relação com ambos os pais, caracterizada por apoio emocional, uma comunicação frequente, clara e aberta e uma definição de papéis adequada são apresentados por muitos autores como fatores protetores centrais na adaptação à separação parental (Holt, 2016;Lamela et al, 2016), com exceção das situações em que o afastamento do filho de um dos pais, pelas consequências negativas que essa relação trazia, se torna protetora (Kelly & Emery, 2003).…”