“…Também na região de Ubatuba (SP), Pinheiro & Fransozo (1993) avaliaram o crescimento relativo e a maturidade morfológica da espécie, enquanto Pinheiro & Fransozo (1998) estimaram a maturidade (morfológica, fisiológica e funcional), utilizando 2.356 exemplares de A. cribrarius (977 machos e 1.379 fêmeas), variando de 22,1 a 107,7mm LC (machos) e de 28,4 a 92,8mm LC (fêmeas). Segundo estes autores o tamanho de maturidade funcional nos machos (63,4mm LC) foi pouco superior ao das fêmeas (59,7mm), com o abdome de 63,3% das fêmeas apresentando coloração rósea com a maturidade (Pinheiro & Taddei, 2000). Pinheiro, Fransozo & Negreiros-Fransozo (1997), em avaliação do tamanho e sobreposição do nicho ecológico de cinco portunídeos de fundos inconsolidados da Enseada da Fortaleza (Ubatuba, SP), verificou que A. cribrarius foi a segunda espécie mais frequente, possuindo o segundo nicho ecológico em tamanho, com maiores sobreposições com Callinectes danae (59,5%) e Callinectes ornatus (42,9%).…”