“…Especificamente, os indivíduos com doença crónica parecem apresentar uma maior propensão a experienciar sentimentos de vergonha, associados a experiências relacionadas à doença e sua sintomatologia ou consequências dos tratamentos (e.g., Casati, Toner, De Rooy, Drossman, & Maunder, 2000;Trindade, Ferreira, & Pinto-Gouveia, 2017b;Trindade et al, 2018a). Adicionalmente, investigação prévia com doentes crónicos tem demonstrado a relevância desta emoção, salientando o seu impacto negativo no funcionamento e bem-estar psicológico dos indivíduos (e.g., Trindade et al, 2017aTrindade et al, , 2017bTrindade et al, , 2018aTrindade, Duarte, Ferreira, Coutinho, & Pinto-Gouveia, 2018 exploraram os possíveis efeitos positivos de agir de acordo com os valores de vida escolhidos como preditor de saúde mental e física, tanto em amostras da população geral como em amostras clínicas (Galán et al, 2019;McCracken, 2013;McCracken, Chilcot, & Norton, 2014;Michelson, Lee, Orsillo, & Roemer, 2011;Trindade et al, 2018b;Trompetter et al, 2013). A ação comprometida parece atenuar o efeito da vergonha relacionada à doença em relação a piores indicadores de saúde mental (Trindade et al, 2017b;Trindade et al, 2018b).…”