“…Camilo SMP, et al (2020) e Sugawara AM (2021), a classe de IBPs é representada por sete medicamentos: omeprazol, lansoprazol, rebeprazol, pantoprazol, esomeprazol, tenatoprazol e dexlansoprazol que, em doses habituais, promovem a redução de 80% a 95% da produção diária de ácido, logo, potenciais ao tratamento de úlcera péptica, refluxo gastroesofágico, gastrite e uso profilático na dispepsia funcional. Entretanto, de acordo com Souza IKF, et al (2013) e Zeng R, et al (2021), a literatura atual emerge sob uma visão quanto a segurança do uso crônico de IBPs e seus eventos adversos, em especial, à possível relação com o câncer.Nesse sentido, baseando-se nos resultados da busca literária do presente estudo, é possível classificar a literatura em dois períodos e inferir essa provável associação e preocupação ao câncer como uma temática atual; assim, foi possível observa que, em geral, entre 2011 e 2015, os principais estudos relacionando os IBPs eram fundamentados nos benefícios, direcionando à terapia gastrointestinal, prevenção e supressão do câncer e o aumento da sobrevida e, a partir de 2016, os efeitos do uso prolongado entram em debate com abrangência à prevalência de neoplasias e outros problemas relacionados ao sistema renal, gástrico, hepático, transtorno neurocognitivo e seu efeito alimentarmá absorção de cálcio e vitamina B12, como levantados por Dall'olmo L, et al(2014), Brusselaers N, et al (2018), Waldum HL, et al (2019) e Zeng R, et al (2021).…”