Esta revisão destaca as descobertas interdisciplinares emergentes na criação de coad-juvantes terapêuticos para mitigar as complicações da quimioterapia oncológica, com foco na mucosite gastrointestinal. O estudo discute a aplicação promissora do cinamal-deído, um fitoquímico ativo encontrado em espécies de canela como o IFA em nano-formulações para o tratamento de efeitos adversos da quimioterapia oncológica cuja a fisiopatologia de base é de origem inflamatória. Como plataforma para abordagem, utilizamos a mucosite intestinal induzida por quimioterápicos, que é uma reação adver-sa da quimioterapia limitante do tratamento oncológico. A base para esta aplicação se dá pelos achados que o cinamaldeído é detentor de atividades biológicas relevantes, o que envolve suas atividades antioxidantes, anti-inflamatória e moduladoras de vias in-tracelulares imunes, que podem contribuir com uma redução dos efeitos adversos da quimioterapia e, portanto, melhor o prognóstico da quimioterapia oncológica. No entan-to, o cinamaldeído bem como outros bioprodutos, é repleto de desafios para sua aplica-ção clínica, como baixa solubilidade aquosa e alta volatilidade, o que pode comprome-ter sua eficácia. Neste estudo, discutimos estratégias que podem ser aplicadas para superar essa limitação, especialmente com técnicas escalonáveis e com viabilidade de cadeia produtiva como a complexação com ciclodextrinas que podem incrementar a solubilidade e melhorar sua estabilidade além de sua eficácia terapêutica. Assim, esta revisão pretende contribuir para estabelecer na literatura, uma narrativa que possa servir de base para a aprendizagem acerca do desenvolvimento de nanocomplexos de metabólitos secundários-ciclodextrina, utilizando o cinamaldeído como plataforma de exemplificação.