“…Aprofundarei este tópico no decorrer deste capítulo -não sem antes afirmar novamente que, em relação à pesquisa em Sobre os elos (perdidos) entre as pesquisas em midiatização alemã, latino-americana e francesa midiatização, minha própria visão ou ponto de vista é limitado: leio francês e espanhol. Isso é uma vantagem, mas não sou especialista em semiótica social, estudos culturais latino-americanos nem em pesquisa em comunicação (neo) marxista, que, após 1945, não era um paradigma dominante nos estudos da comunicação na Alemanha (Scheu, 2012), ao passo que na América Latina e na França, ainda que parcialmente, era altamente influente (Daros, 2023;Gomes 2018;Zarowsky, 2021). Tais pontos cegos têm consequências: É uma redução ler as pesquisas latino-americanas e francesas em comunicação para além de sua recepção e do debate sobre o (neo)marxismo, principalmente no que diz respeito às teorias de hegemonia do tipo gramsciana.…”