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Introdução: Os cigarros eletrônicos (CE) também podem ser chamados de e-cigarros ou Dispositivos Eletrônicos para Fumar. Nos últimos anos, houve um incremento no uso e na taxa de experimentação destes dispositivos, com aumento na prevalência entre a população de 15 a 24 anos, com predomínio entre jovens que nunca haviam feito uso de tabaco anteriormente. Problematização: Isto posto, a pergunta norteadora elaborada para o presente estudo foi: quais riscos e complicações o cigarro eletrônico pode acarretar à saúde dos usuários? Objetivo: Logo, teve-se como objetivo geral avaliar as complicações e os riscos à saúde relacionados ao uso de cigarro eletrônico. Metodologia: Diante disso, este estudo fundamentou-se em uma revisão integrativa, qualitativa e descritiva, envolvendo as seguintes bases de pesquisa científicas eletrônicas: Scientific Electronic Library Online (SciELO) e PubMed (MEDLINE), com auxílio de descritores, como: “Cigarro eletrônico”, “Vaping”, “dispositivos eletrônicos para fumar”, “E-cigarettes” e “Electronic nicotine delivery systems”. Os artigos passaram por um processo de seleção e, por fim, foram eleitos 22 trabalhos para discussão. Resultados: Dessa forma, como resultados, observou-se que, apesar dos CEs surgirem inicialmente como uma alternativa ao cigarro tradicional, eles não são inofensivos. O CE com nicotina, comparado a outras medidas para a abstinência do tabaco, reduziu em maior número os sintomas de abstinência e manteve a abstinência primária de uso nos usuários de cigarro de combustão. Contudo, como consequência, o CE induziu inúmeras alterações respiratórias, o aumento da pressão arterial sistólica e diastólica e da frequência cardíaca, o incremento na expressão da enzima mieloperoxidase plasmática, elevações dos biomarcadores relacionados à inflamação, e piorou, consideravelmente, o risco cardiovascular. Assim, verificou-se que o uso frequente destes dispositivos está relacionado com a complicação grave de lesão pulmonar induzida pelo cigarro eletrônico (EVALI), que teve destaque em 2020, nos Estados Unidos, onde sintomas respiratórios estavam associados ao uso de CE. Conclusão: Portanto, reconhece-se que o uso de cigarro eletrônico deve ser desestimulado a fim de proteger os indivíduos das lesões cardiovasculares e respiratórias graves conhecidas, relacionadas ao hábito de fumar, que alteram o metabolismo e a fisiologia das vias áreas, além da possível toxicidade a longo prazo ainda desconhecida relacionadas a esses dispositivos.
Introdução: Os cigarros eletrônicos (CE) também podem ser chamados de e-cigarros ou Dispositivos Eletrônicos para Fumar. Nos últimos anos, houve um incremento no uso e na taxa de experimentação destes dispositivos, com aumento na prevalência entre a população de 15 a 24 anos, com predomínio entre jovens que nunca haviam feito uso de tabaco anteriormente. Problematização: Isto posto, a pergunta norteadora elaborada para o presente estudo foi: quais riscos e complicações o cigarro eletrônico pode acarretar à saúde dos usuários? Objetivo: Logo, teve-se como objetivo geral avaliar as complicações e os riscos à saúde relacionados ao uso de cigarro eletrônico. Metodologia: Diante disso, este estudo fundamentou-se em uma revisão integrativa, qualitativa e descritiva, envolvendo as seguintes bases de pesquisa científicas eletrônicas: Scientific Electronic Library Online (SciELO) e PubMed (MEDLINE), com auxílio de descritores, como: “Cigarro eletrônico”, “Vaping”, “dispositivos eletrônicos para fumar”, “E-cigarettes” e “Electronic nicotine delivery systems”. Os artigos passaram por um processo de seleção e, por fim, foram eleitos 22 trabalhos para discussão. Resultados: Dessa forma, como resultados, observou-se que, apesar dos CEs surgirem inicialmente como uma alternativa ao cigarro tradicional, eles não são inofensivos. O CE com nicotina, comparado a outras medidas para a abstinência do tabaco, reduziu em maior número os sintomas de abstinência e manteve a abstinência primária de uso nos usuários de cigarro de combustão. Contudo, como consequência, o CE induziu inúmeras alterações respiratórias, o aumento da pressão arterial sistólica e diastólica e da frequência cardíaca, o incremento na expressão da enzima mieloperoxidase plasmática, elevações dos biomarcadores relacionados à inflamação, e piorou, consideravelmente, o risco cardiovascular. Assim, verificou-se que o uso frequente destes dispositivos está relacionado com a complicação grave de lesão pulmonar induzida pelo cigarro eletrônico (EVALI), que teve destaque em 2020, nos Estados Unidos, onde sintomas respiratórios estavam associados ao uso de CE. Conclusão: Portanto, reconhece-se que o uso de cigarro eletrônico deve ser desestimulado a fim de proteger os indivíduos das lesões cardiovasculares e respiratórias graves conhecidas, relacionadas ao hábito de fumar, que alteram o metabolismo e a fisiologia das vias áreas, além da possível toxicidade a longo prazo ainda desconhecida relacionadas a esses dispositivos.
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