Introdução: A fadiga oncológica é uma manifestação prevalente durante e/ou após o tratamento do câncer, impactando significativamente na qualidade de vida dos indivíduos. Apesar do instinto de repouso diante do cansaço, sua persistência pode agravar os efeitos da doença. Nesse cenário, a fisioterapia surge como uma alternativa eficaz para promover a recuperação funcional e aumentar a tolerância às atividades físicas. Objetivo: Este estudo visa avaliar os efeitos das intervenções fisioterapêuticas em indivíduos com fadiga oncológica, destacando os benefícios dessas abordagens na gestão desse sintoma. Materiais e Métodos: Realizou-se uma revisão de literatura abrangendo os anos de 2019 a 2024, utilizando diversas bases de dados, como Scientific Electronic Library Online (SciELO), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Physiotherapy Evidence Database (PEDro), PubMed e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). Foram incluídas publicações nos idiomas português e inglês. Resultados: A revisão dos estudos revelou que a fadiga oncológica compromete substancialmente a qualidade de vida dos pacientes. Intervenções fisioterapêuticas, em níveis ambulatoriais demonstraram-se eficazes na redução desse sintoma, com protocolos de exercícios cinesioterapêuticos, exercícios aeróbicos, ativos e resistidos, destacando-se como promissores para promover o bem-estar dos pacientes. Conclusão: Este estudo reforça a importância das intervenções fisioterapêuticas na gestão da fadiga oncológica, enfatizando sua capacidade de melhorar a qualidade de vida dos indivíduos. Tais abordagens representam uma estratégia complementar no cuidado integral de indivíduos enfrentando esse desafio durante e após o tratamento do câncer.