“…As neoplasias palpebrais são lesões de complexidade anatômica e sua frequência na prática clínica e oftalmológica, sendo mais comuns tumores benignos e, entre os tumores malignos, os CBC responsáveis por 75 a 92% dos casos sendo mais frequentes na pálpebra inferior (NARIKAWA; PADOVANI;SCHELLINI, 2011;IGLESIAS;SANTESTEBAN;LARUMBE, 2015).Lesões cancerosas palpebrais acometem mais usualmente idosos na faixa dos 50 a 70 anos, sua localização topográfica implica em riscos adicionais que não são vistos em outros locais anatômicos devido à sua complexidade. Além disso, tende a ser uma área de difícil reconstrução cirúrgica e exige o conhecimento das diversas opções reparadoras, material disponível e de sua anatomia para obtenção de um resultado estético e funcional satisfatório (NARIKAWA; PADOVANI;SCHELLINI, 2011;IGLESIAS;SANTESTEBAN;LARUMBE, 2015).A possibilidade de mau posicionamento palpebral, emaranhamento do ducto lacrimal, a pele fina e outros fatores implicam dificuldades para o sucesso da cirurgia oncológica da pálpebra. Há, ainda, a possibilidade de complicações como ectrópio, exposição da córnea, perda de rigidez da margem palpebral, lagoftalmo, epífora e perdaBrazilian Journal of Health Review, Curitiba, v.4, n.5, p. 21699-21710 sep./oct.…”