Cirurgia metabólica/bariátrica para pacientes com diabetes tipo 2, terapia convencional, intervenções cirúrgicas, técnicas utilizadas, alterações hormonais e alimentares após o procedimento: uma revisão integrativa

Abstract

Introdução: Cirurgia metabólica-bariátrica é o método mais indicado para o controle glicêmico em pacientes diabéticos e obesos, além de perda de peso e melhorias metabólicas, as situações que justificam o procedimento são a redução da ingestão calórica e algumas alterações hormonais que interferem diretamente na saciedade e na secreção de insulina, esse procedimento altera o metabolismo da glicose independente da perda de peso conferindo efeitos benéficos sobre a glicemia por até 20 anos. Objetivo: O objetivo desta revisão é buscar na literatura informações que comprovem a eficácia da cirurgia metabólica/bariátrica para o pacientes obesos com diabetes melittus tipo 2, comparando terapia convencional com intervenção cirúrgica, técnicas cirúrgicas utilizadas, alterações hormonais e alimentares após o procedimento. Métodos: Para obter a literatura a respeito da cirurgia metabólica/bariátrica e o diabetes foram utilizadas bases de dados BVS, PUBMED, MEDLINE, EMBASE, ORCID e CINAHL sem distinção de idioma com data de publicação entre 2016 a 2021. Resultados: A busca nas bases de dados eletrônicas resultou em 558 artigos. Após todos os critérios de exclusão ficaram nessa revisão integrativa 13 artigos. Conclusão: A cirurgia metabólica-bariátrica trás benefícios superiores ao tratamento convencional para pacientes obesos e diabéticos, independente da técnica cirúrgica.

Abscesso hepático por complicação de By-Pass Gástrico em Y de Roux: Relato de caso

“…A obesidade é uma epidemia mundial (Alves et al, 2022), e tornou-se uma doença bem definida, que desencadeia e agrava morbidades de caráter múltiplos, como psiquiátricas, endócrinas e metabólicas relacionada também à redução da longevidade e prejuízo da qualidade de vida e saúde de modo geral (Acquafesca et al, 2015). Deve-se atentar ao fato de que cada vez mais essa problemática propaga-se na infância e adolescência, tendendo a perdurar na idade adulta, dos 13 aos 15 anos são as faixas etárias em que se detectam prevalências significativamente mais elevadas de pré-obesidade e obesidade, respectivamente (Ferreira et al, 2012).…”