A cirurgia ortognática é um procedimento destinado ao tratamento das deformidades dentofaciais, no qual ocorre o reposicionamento cirúrgico da maxila, mandíbula e mento, visando corrigir alterações funcionais e estéticas na face. A abordagem para esse tipo de tratamento envolve a integração da ortodontia com o procedimento cirúrgico propriamente dito. O estabelecimento de um diagnóstico correto e preciso, assim como o desenvolvimento de um plano de tratamento, representa uma das etapas mais críticas no manejo do paciente. Este trabalho teve por objetivo levantar na literatura os possíveis acidentes e complicações da cirurgia ortognática. Para o levantamento bibliográfico, as bases de dados PubMed e SciELO foram escolhidas durante o período de 1991 a 2023, utilizando os descritores "Cirurgia Ortognática", "Complicações Intraoperatórias", "Complicações Pós-Operatórias", combinados entre si pelo operador booleano 'OR'. No método de exclusão, foram removidas dissertações, teses e aqueles que não estavam alinhados com os objetivos específicos desta revisão. A cirurgia ortognática, uma abordagem eficaz para corrigir deformidades dentofaciais. No entanto, inerentes a procedimentos cirúrgicos, acidentes e complicações podem surgir em diferentes fases do tratamento, desde o pré até o pós-operatório. Fatores de risco, como região da intervenção, abordagem proposta, duração cirúrgica e habilidade do profissional, influenciam complicações. Complicações transoperatórias, como hemorragias graves, demandam intervenções imediatas. Lesões neurológicas, infecções, pneumonia por aspiração e complicações respiratórias também são desafios enfrentados pelos pacientes. Danos ao nervo facial e perda de sensibilidade são comuns, enquanto complicações pós-anestesia, como vômitos e náuseas persistentes. A cirurgia ortognática, embora eficaz na correção de deformidades dentofaciais, apresenta desafios significativos, desde complicações transoperatórias, como hemorragias graves, até complicações pós-operatórias, como náuseas persistentes. O conhecimento aprofundado desses riscos é essencial para aprimorar práticas clínicas, garantindo procedimentos seguros e bem-sucedidos.