Cirurgia segura - a enfermagem protagonizando a segurança do paciente no Centro Cirúrgico

Abstract

Estudo de pesquisa bibliográfica com abordagem qualitativa que tem como objetivo descrever a relevância do procedimento cirúrgico seguro e evidenciar as implicações dos enfermeiros e sua equipe no processo da cirurgia segura. Desta forma, salientando a realidade atual dos hospitais, que devem seguir todo o protocolo que foi estabelecido, visando o bem estar físico e emocional do paciente, desde o momento de sua admissão até a alta hospitalar. Os dados foram coletados mediante a uma serie de estudos e pesquisas em artigos científicos e sites. Por sua vez ajudando a refletir como o cuidado produzido repercute não apenas sobre a pessoa, mas também sobre a instituição e os profissionais que executam de maneira correta os passos do manual de cirurgia segura.
 Descritores: Cirurgia; Cirurgia segura; Enfermagem.

A segurança do paciente no centro cirúrgico: papel da equipe de enfermagem

“…Uma destas estratégias é o Protocolo para Cirurgia Segura, que tem como finalidade determinar as medidas a serem implantadas para reduzir a ocorrência de incidentes, eventos adversos e mortalidade cirúrgica, possibilitando o aumento da segurança na realização de procedimentos cirúrgicos, no local correto e no paciente correto, por meio do uso da Lista de Verificação de Cirurgia Segura (LVCS), também conhecida como checklist, desenvolvida pela..Organização..Mundial..da..Saúde..(OMS). (8) Nesse sentido, notou-se que todos os profissionais da equipe de enfermagem que participaram do estudo afirmam que na instituição utiliza-se um checklist e um protocolo de cirurgia segura.…”

“…(13) Ressalta-se que, de acordo com a OMS em publicação do ano de 2004, o objetivo para uma cirurgia..segura..é..garantir..que..o..procedimento seja realizado conforme planejado, atendendo aos "5 Certos": paciente (deve-se instituir e assegurar a Política ou Programa de Identificação do paciente); procedimento (deve-se instituir e assegurar a..implementação..de..protocolos,..embasamentos científicos e boas práticas); lateralidade (deve-se instituir e assegurar a prática internacional destinada a cirurgias e outros procedimentos invasivos em que haja a necessidade da escolha de um lado do corpo); posicionamento (deve-se seguir metodologias de posicionamento embasadas de acordo com cada tipo de cirurgia); e equipamentos (devese assegurar que existe um estoque mínimo de equipamentos, materiais e insumos). (8) Constatou-se que a maioria dos profissionais atenta-se para a conexão do monitor multiparâmetro ao paciente, o que corrobora outro estudo realizado no Brasil -um resultado positivo de 93,7%. Recomenda-se cumprir normas de monitorização mínima, independentemente do tipo de anestésico, duração deste e local.…”

“…A equipe de enfermagem que atua no centro cirúrgico é composta, de forma geral, pelo enfermeiro e pelo técnico ou auxiliar de enfermagem. (8) O enfermeiro e o técnico de enfermagem participam desde a preparação de materiais que serão utilizados, até a atuação direta em campo operatório e, ainda, na sala de recuperação pós-anestésica. (13) A pesquisa foi realizada de acordo com os aspectos éticos, tendo início somente após aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) no dia 17 de outubro de 2020 e mediante o Certificado de Apresentação para Apreciação Ética (CAAE) nº 36883420.0.0000.5523 e Parecer nº 4.273.530.…”

Conflitos ético-morais na assistência de enfermagem no período perioperatório

“…Considerando que o momento é compatível com o surgimento do receio sobre o que há de vir após o procedimento cirúrgico, faz-se impreterível a efetuação da atividade educativa por parte do enfermeiro, com o intuito de reduzir as incertezas e também dar autonomia sobre seu autocuidado, uma vez que, é o profissional de enfermagem que está permanentemente com o paciente 16 .…”

Segurança do paciente: o papel do enfermeiro no controle de qualidade no centro cirúrgico

“…Infelizmente, no Brasil, a ocorrência de danos causados após cirurgias, são classificados como mais graves que o estágio anterior de tratamento assistencial. Pesquisas indicam que, pacientes cirúrgicos, enfrentam efeitos adversos, três vezes mais que pacientes em internação clínica (Ribeiro et al, 2019).…”